Os problemas gastrointestinais afetam milhões de pessoas, mas estudos indicam que as mulheres são significativamente mais propensas a desenvolver distúrbios digestivos em comparação aos homens. Fatores hormonais, emocionais e anatômicos desempenham um papel crucial nesse cenário, tornando sintomas como azia, distensão abdominal e constipação intestinal mais frequentes no público feminino.
Mas, afinal, por que isso acontece? Quais são as doenças gastrointestinais mais comuns entre as mulheres? E como minimizar esses desconfortos no dia a dia? Neste artigo, abordamos essas questões essenciais para garantir o bem-estar feminino.
Fatores que tornam as mulheres mais vulneráveis aos problemas digestivos
Diversos aspectos contribuem para a maior prevalência de distúrbios gastrointestinais entre as mulheres. Entre eles, destacam-se:
- Hormônios e digestão: os hormônios femininos, especialmente o estrogênio e a progesterona, afetam a motilidade intestinal, o que pode levar a um trânsito mais lento e favorecer quadros de constipação.
- Sensibilidade aumentada: as mulheres possuem maior sensibilidade visceral, o que significa que sentem dores e desconfortos gastrointestinais com mais intensidade do que os homens.
- Impacto emocional: há uma conexão direta entre o intestino e o cérebro, e fatores emocionais como ansiedade e estresse podem intensificar os sintomas digestivos.
Essas características tornam o trato gastrointestinal feminino mais suscetível a uma série de condições.
Principais doenças gastrointestinais que afetam as mulheres
1. Sensação de globus (sensação de bola na garganta)
A dificuldade de relaxamento dos músculos do esôfago pode causar a sensação de um nó na garganta, um sintoma mais comum em mulheres devido à sua maior sensibilidade muscular.
2. Azia e queimação
O refluxo gastroesofágico e a azia tendem a ser mais incômodos para mulheres, que apresentam maior sensibilidade a alimentos irritantes, como cafeína, condimentos e comidas gordurosas.
3. Dispepsia (empachamento e distensão abdominal)
Mulheres possuem um esvaziamento gástrico mais lento, o que contribui para a sensação de inchaço e desconforto abdominal, agravada pelo consumo de anti-inflamatórios e aspirina.
4. Constipação intestinal crônica
A prisão de ventre é um problema recorrente entre as mulheres, agravando-se com o passar da idade. O ritmo intestinal feminino é naturalmente mais lento do que o dos homens, o que favorece quadros de constipação.
5. Síndrome do Intestino Irritável (SII)
A SII é quatro vezes mais comum em mulheres do que em homens. O estresse emocional é um grande gatilho para esse distúrbio funcional, que provoca episódios alternados de diarreia, constipação, inchaço e dores abdominais.
6. Doença Inflamatória Intestinal (DII)
A colite de Crohn e a retocolite ulcerativa são formas de DII que afetam mais mulheres do que homens. São condições inflamatórias graves que podem causar diarreia crônica, sangue nas fezes e perda de peso.
7. Câncer colorretal
O câncer de cólon e reto é a segunda neoplasia mais frequente em mulheres, perdendo apenas para o câncer de mama. A detecção precoce por exames preventivos, como a colonoscopia, é fundamental.
8. Pedras na vesícula
Devido ao esvaziamento mais lento da vesícula biliar e à ação hormonal, as mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver cálculos biliares do que os homens, especialmente após a gravidez.
9. Incontinência fecal
A incapacidade de controlar os movimentos intestinais pode ocorrer devido a partos vaginais mal assistidos e constipação crônica, afetando diretamente a qualidade de vida feminina.
Sintomas e prevenção
Felizmente, muitas dessas condições podem ser minimizadas com mudanças simples no estilo de vida e alimentação. Aqui estão algumas dicas importantes para prevenir e aliviar os sintomas gastrointestinais mais comuns:
- Sensação de globus: mastigar bem os alimentos e evitar bebidas gaseificadas.
- Azia e dispepsia: reduzir o consumo de café, álcool e comidas gordurosas, além de evitar refeições volumosas antes de dormir.
- Constipação: manter uma boa hidratação, praticar atividade física regularmente e consumir fibras.
- Câncer colorretal: realizar exames preventivos, como colonoscopia e testes de sangue oculto nas fezes.
- Incontinência fecal: tratar a constipação crônica e buscar assistência adequada no parto.
Além dessas medidas, buscar acompanhamento médico sempre que os sintomas forem persistentes é essencial para evitar complicações.
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